O conceito de integridade é bastante amplo, mas, em tempos de tantos ataques à ética, podemos nos fixar em um deles: a retidão de caráter. Pessoas que se preocupam com essa virtude não precisam se sentir obrigadas a ter um currículo ilibado – até porque não há ser humano que possa se vangloriar disso, mas elas se esforçam em agir com senso de correção e justiça.
Theodore Roosevel, presidente dos Estados Unidos no início do século XX, tem uma frase que simboliza bem a reflexão sobre a integridade: “Eu não me importo com o que os outros pensam sobre o que eu faço, mas eu me importo muito com o que eu penso sobre o que eu faço. Isso é caráter.”
Naturalmente, a discussão sobre esse tema não pode ser superficial, mas, família e escola, quando trabalham em sintonia, podem promover oportunidades de reflexão entre crianças e adolescentes. Num discurso adaptado à linguagem e ao universo deles, é possível despertar nessas faixas etárias a atenção necessária a essa importante virtude.
E, no Platão, estamos sempre atentos a esses momentos. Sabemos que os que passam por nós são os homens e mulheres que escreverão a história dos próximos anos. E ser íntegro faz toda a diferença!