Em tempos de redes sociais, as quais se tornaram praticamente uma versão moderna da fogueira da Inquisição, a “tolerância”, ao mesmo tempo em que se torna pauta de discussões, é ignorada por pessoas que têm extrema dificuldade de lidar com as diferenças.
Ser tolerante, um valor inestimável à vida em sociedade, é ter a capacidade de respeitar aquele que pensamentos ou atitudes diferentes. É claro que esse respeito não pressupõe concordância. Respeitar alguém não dizer concordar com ele, não significa aplaudir o que ele faz. Respeitar é não se sentir superior, é exercitar a empatia, é ver no outro um sujeito tão falível quanto si mesmo.
E a escola, com tanta diversidade, é um ambiente propício para posturas intolerantes. Por isso é papel da equipe docente trabalhar esse valor. No Platão, o respeito às diferenças é uma prática diária, dentro e fora de sala.
Porque não temos apenas alunos. Temos histórias de vida que merecem ser respeitadas.