Quem está sofrendo uma parada cardiorrespiratória – comumente chamada de parada cardíaca -, precisa de atendimento imediato. Quando acontece, há a interrupção dos batimentos e da circulação sanguínea no paciente.
Segundo o médico Vinicius Danielli, tão logo ocorra o episódio, é fundamental iniciar as manobras de compressão torácica. Quando não são feitas, o paciente pode morrer ou ficar com sequelas graves.
As manobras ajudam a manter em até 30% o fluxo do sangue no coração e no cérebro. Isso é suficiente para que as celulares neuronais não morram e nem sejam perdidas algumas funções do coração.
De acordo com o médico, as células do cérebro têm pouca tolerância à ausência de oxigênio. Quando acontece a interrupção dos batimentos cardíacos, deixam de receber oxigênio e, entre cinco e seis minutos, começam a morrer.
“As manobras, mesmo feitas por um leigo, ajudam a manter a atividade elétrica do coração. Isso pode salvar a vida de uma pessoa. E as manobras são suficientes. Hoje, tem perdido importância a ventilação, o boca-a-boca”.
O médico explica que os procedimentos são simples. A maior dificuldade pode ser a identificação de que a pessoa está sofrendo uma parada cardiorrespiratória. Por isso, assim que notar que falta pulsação, é necessário pedir socorro médico e iniciar o procedimento de RCP – Reanimação Cardiopulmonar.
A parada cardiorrespiratória é considerada uma emergência médica. Ou seja, há o risco de morte. Por isso, no hospital, o atendimento é prioritário. Contudo, enquanto o socorro especializado não chega, são amigos, familiares ou pessoas próximas que podem salvar a vítima.
Para saber mais sobre o assunto, assista a entrevista com o médico Vinicius Danielli, especialista em emergências médicas.
(Ronaldo Nezo)