Organizar o tempo ajuda na produtividade no trabalho e também nos estudos

Pesquisas da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) confirmam que trabalhar por mais horas não significa render mais. Os estudos revelam que, no Brasil, trabalha-se mais horas do que em vários países ricos do mundo. Porém, a produtividade no país ainda não é a ideal. Na Alemanha, por exemplo, a média semanal de trabalho é de 38 horas, seis a menos que a média semanal dos brasileiros. Mesmo assim, o trabalhador alemão consegue ser quatro vezes mais produtivo. Isso é um dos indícios de que a gestão e organização do tempo se faz necessária para os profissionais dos mais variados segmentos do mercado de trabalho. (…) (www.ibccoaching.com.br).

A informação acima, divulgada há poucos meses, ilustra como a organização do tempo está intimamente relacionada à produtividade das nossas atividades. Seja em casa, no trabalho ou na escola, a gestão das horas destinadas aos nossos afazeres leva a um resultado eficaz e minimiza as chances de termos retrabalho. Para os adultos, isso é um desafio constante, afinal, quem nunca se atrapalhou com os compromissos por ter uma agenda desorganizada? Às vezes alguém pode acreditar que está investindo horas em uma tarefa quando, na verdade, está apenas perdendo tempo.

Mas quem mais precisa de orientação quando o assunto é a organização do tempo é o adolescente, principalmente quando ele vive a fase de preparação para vestibulares e afins. Há os extremos: alguns dispensam horas de menos aos estudos e outros dispensam horas de mais. Ambos os grupos podem se atrapalhar. Os que se dedicam pouco, por motivos óbvios, não dão conta da quantidade de conteúdo geralmente prevista nos programas das provas.  E os que passam a maior parte do dia – quem sabe até da noite- estudando podem causar um efeito reverso: ao invés de irem se sentido cada vez mais preparados, percebem que estão ficando atrapalhados. E por que isso acontece? Porque a grande quantidade de horas não é sinônimo de aprendizagem. Não são raros os casos de meninas e meninas que vivem situações de estresse emocional nessa fase preparatória justamente porque negligenciam cuidados com a saúde física e mental e se esquecem de que é preciso também descansar e se divertir.

Familiares e corpo docente podem – e devem – estar atentos a isso. É claro que a meninada precisa, aos poucos, construir a sua autonomia e gerir o próprio tempo faz parte  desse processo, mas, sem a ajuda de um adulto responsável, é provável que a maioria tenha dificuldade. Sentar junto para organizar horários, listar prioridades e recomendar programas saudáveis de lazer é uma forma simples, mas eficaz, de colaborar.

Afinal, não será a quantidade de horas estudadas que fará a diferença, mas a intensidade com que o jovem se dedica aos estudos. Menos pode realmente ser mais.

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