O desafio da alimentação saudável para crianças e adultos

Receitas de pratos saborosos não faltam por aí, estejam elas no mundo real, nos famosos cadernos passados de geração em geração, ou no mundo virtual, em páginas de redes sociais e canais do Youtube. Entretanto, no que se refere aos bons hábitos alimentares, não existe receita pronta. Alimentar-se com qualidade – e em quantidades adequadas – é um exercício diário, afinal, não é algo com data para iniciar e para terminar.

Nesse sentido, a palavra “dieta” tem um peso negativo. Lembra privação e sofrimento e, por isso, em vez de ajudar, atrapalha. Parece um clichê, mas a reeducação alimentar continua sendo a forma mais inteligente e eficaz de manter o corpo em dia.

Isso pode ter relação com a estética sim, com a autoestima, mas, em primeiro lugar, com a saúde. O peso nem sempre é sinônimo de qualidade de vida, afinal, todos conhecemos pessoas magras, com altos índices de colesterol ruim, por exemplo. E, para que possamos cuidar da nossa alimentação com equilíbrio, as instruções de um profissional capacitado sempre são bem-vindas.

A fim de conversar sobre esse tema tão relevante, a TV Platão trouxe nesta semana a nutricionista do Colégio Platão, Camila Peternella Veltrini. Ela é formada em Nutrição pela PUC-PR, pós-graduada em Genética e Alimentação e Mestre em Bioética, com foco na alimentação adequada de crianças e adolescentes.

A nutricionista reforçou a importância da parceria entre escola e família para que, aos poucos, meninos e meninas aprendam a fazer as melhores escolhas ao se alimentar. É claro que cada família tem uma história e uma rotina que precisam ser respeitadas, mas, como passam bastante tempo nas instituições escolares, os alunos devem ter a oportunidade de fazer suas refeições com qualidade. Se não receberem orientações, é quase certo que a maioria preferirá opções apetitosas, mas que farão mal à saúde.

Camila Veltrini também aproveitou o espaço para explicar o Plano de Alimentação Saudável Platão – PASP, que é um projeto cujo objetivo é zelar pela nutrição das crianças durante o período que ficam na escola, colocando à disposição delas um cardápio saboroso e rico em nutrientes.

Aliás, a profissional fez questão de esclarecer a diferença entre “comer” e “nutrir-se”. O ato de comer está ligado a uma necessidade física, mas quase irracional. Muitas vezes não levamos em conta o que estamos comendo, mas sim se o que estamos ingerindo nos causa prazer e nos satisfaz. A nutrição também pode ser prazerosa, mas, em primeiro lugar, está a escolha dos alimentos, a quantidade  e as combinações que resultam em refeições balanceadas.

Quer saber mais sobre esse bate-papo? Assista à entrevista na íntegra:

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