Mais que um festival de música, o Platão em Concerto é um festival de aprendizagem

No último sábado, dia 27, vivemos as emoções do Platão em Concerto, nosso festival de música que completou 30 anos em 2019. Nas dependências do Ginásio de Esportes Chico Neto, centenas de alunos e milhares de convidados participaram de um dos eventos mais especiais do nosso calendário.

No palco, adolescentes cantando paródias e músicas originais; nas torcidas, meninos e meninas vibrando com seus gritos de guerra, alegorias e coreografias; na plateia, familiares e amigos torcendo.  Uma festa que somente que experimenta sabe descrever.

E, muito mais que um festival de música, o Platão em Concerto é um festival de aprendizagem. E por quê? Porque, por mais de dois meses, nossos alunos vivem um processo pedagógico intenso. A Finalíssima é o auge desse processo, mas nos bastidores acontece a maior parte dos momentos que têm essa função didática.

Os alunos, dos sétimos anos ao Terceirão, por meio dessa atividade, desenvolvem responsabilidade, organização, criatividade, trabalho em equipe,tolerância, habilidade de lidar com questões financeiras e autonomia para resolver conflitos.

Mas, por mais que se esforcem, por mais que façam o seu melhor (e eles fazem!), nem todos conseguiram conquistar troféus. Vários participam das eliminatórias, são classificados para a Finalíssima e, mesmo fazendo uma bela apresentação, não ficam entre os três primeiros do seu grupo. Com relação às torcidas, em todos os anos assistimos a lindas performances, entretanto, por motivos óbvios, apenas uma conquistará o desejado primeiro lugar. Por isso é compreensível que um sentimento de frustração tome conta dos coraçõezinhos juvenis, afinal, houve esforço e dedicação. “Como assim perdemos?”, pensam eles, enquanto as lágrimas rolam.

Nessas horas, o papel do adulto é fundamental. Para acolher esse sentimento com um abraço, mas também para, com afeto e paciência, ensinar uma valiosa lição: na vida, fazer o melhor nem sempre é garantia de conseguir o que desejamos. Entretanto, entre fazer o melhor e fazer “mais ou menos”, o mais inteligente é escolher a primeira opção.  E acaso não é para isso que a gente assume a missão de educar? Para se alegrar com as conquistas e para apoiar nos momentos de decepção?

Em três décadas de Platão em Concerto, o que não faltam são histórias de quem viveu as emoções do festival e as guardou no seu banco de memórias. Afinal, ganhando ou perdendo, experiências que nos ensinam a viver ficam para sempre no coração.

 

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