Como escolher o cursinho?

A escolha do cursinho depende bastante dos objetivos e perfil do aluno. A decisão deve considerar o que pretende cursar, os hábitos de estudo e a formação anterior no ensino médio.

O mercado oferece basicamente três propostas: extensivo, semiextensivo e superintensivo. Existem outras variáveis importantes ligadas à proposta pedagógica de cada colégio, porém, um dos primeiros aspectos a considerar é justamente o tempo do curso.

O extensivo tem duração de um ano; o semi, um semestre; já o super, pode ser de um mês até pouco mais de 60 dias, dependendo do colégio.

Para a maioria dos candidatos que busca uma vaga na universidade, o semiextensivo é a melhor alternativa. Considerando que o aluno tem conhecimentos prévios, o semi assegura uma revisão dos conteúdos mais importantes, aqueles que geralmente são cobrados nos vestibulares.

Justamente por ser de um semestre, não há perda de tempo. As aulas são objetivas, focadas e isso torna o processo muito diferente do experimentado pelo aluno durante o ensino médio.

No Colégio Platão, um aluno dedicado, considerando a pontuação da UEM (Universidade Estadual de Maringá), pode crescer, em média, 60 pontos a cada semestre. Mas há relatos de pessoas que avançaram 100 pontos fazendo um único semiextensivo.

Em Maringá, a universidade oferece dois vestibulares por ano. Portanto, caso não seja bem sucedido na tentativa de julho, o candidato pode tentar novamente em dezembro. Na prática, cursando o semiextensivo, revê o conteúdo dos vestibulares duas vezes num período de aproximadamente 10 meses. Isso ajuda a fixar as matérias.

Quando o extensivo e o super são recomendados?

Por durar um ano inteiro, o extensivo lembra o Terceirão. Pode ser uma opção para alunos que tiveram pouco aproveitamento no Ensino Médio e/ou consideram que terão que ficar mais de um ano fazendo cursinho para alcançar a pontuação necessária para aprovação.

Já o super só é interessante para pessoas que estão muito próximas da aprovação e apenas precisam rever alguns conteúdos, lembrar fórmulas, pegar macetes das provas.

(Ronaldo Nezo)

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