A preparação requer muita dedicação. Embora tenha aumentado significativamente o número de vagas no ensino superior com a abertura de faculdades e ampliação do Ensino a Distância, a concorrência para as instituições públicas é grande.
O acesso a cursos como Medicina, Direito, Arquitetura, Comunicação, Engenharias, Enfermagem, Psicologia, entre outros, exige conhecimento e habilidades que vão além do aprendizado dos conteúdos cobrados nos vestibulares.
A aprovação é resultado do conhecimento das matérias, do domínio do sistema de provas da universidade desejada e do equilíbrio emocional.
O aprendizado das matérias é obtido com muito estudo. É fundamental aproveitar bem as aulas e dedicar tempo à revisão e aprofundamento dos conteúdos, após sair do colégio ou do cursinho.
As aulas ajudam a entender os processos, mas são os estudos em casa que vão fixar o que foi ensinado pelo professor. A resolução de exercícios se faz necessária para testar os conhecimentos adquiridos.
Dependendo do objetivo, do curso almejado e dos conhecimentos prévios do aluno, podem ser necessárias entre 3 a 6 horas de dedicação, além do tempo em sala de aula.
Quem consegue aprovação sem esse empenho, é porque fez um vestibular pouco concorrido ou se trata de alguém que tem muita facilidade de aprendizagem. Ou seja, é exceção.
O domínio do sistema de provas é adquirido por meio do estudo das regras do vestibular, o diálogo com pessoas que já foram aprovadas naquela instituição e, principalmente, com a resolução de provas anteriores.
Quanto ao equilíbrio emocional, é influenciado pelas características individuais do candidato. Entretanto, o jovem que possui os demais conhecimentos indispensáveis para a aprovação pode ter sucesso também neste aspecto. Com apoio pedagógico adequado, orientação de bons professores, o candidato adquire a confiança que precisa para ter sucesso na prova.
(Ronaldo Nezo)